quarta-feira, 27 de junho de 2012

Sim, Ele está em tudo


A vida, ele percebeu, era muito parecida com uma música.
Há mistério no começo, e o final é certo, mas no meio residiam todas as emoções que faziam a coisa toda valer a pena.
Pela primeira vez em meses, ele não sentia dor nenhuma; pela primeira vez em anos, ele soube que suas dúvidas tinham sido respondidas. Enquanto ele ouvia a música que Ronnie tinha terminado, a música que Ronnie tinha tornado perfeita, ele fechou os olhos com a certeza que sua busca pela presença de Deus tinha sido preenchida.
Ele finalmente entendeu que a presença de Deus estava em todos os lugares, em todos os momentos, e era experimentada por qualquer um em algum momento da vida. Tinha acontecido com ele na oficina, enquanto trabalhava com Jonah na janela; tinha acontecido nas semanas que ele passou com Ronnie. Estava presente ali e agora, enquanto sua filha tocava a música deles, a última canção que eles compartilhariam. Em restrospecto, ele se perguntou como podia ter deixado passar despercebido tantas coisas incríveis.
Deus, ele subitamente entender, era o amor em sua mais pura forma, e naqueles últimos meses com seus filhos, ele sentiu Seu toque, tão certo como ele tinha ouvido a música sair das mãos de Ronnie.

De "A Última Música" - Nicolas Sparks



“Perguntas, porém, por que razão acontece que somente a fé justifica e, sem obras, oferece um tesouro de tantos bens, visto que nas Escrituras nos são prescritas tantas obras, cerimônias e leis. Respondo: antes de mais nada o que já foi dito: só a fé, sem as obras, justifica, liberta e salva.”

Por Martinho Lutero

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Paz...



“Encontrei uma capela. O jardim estava sorrindo em tulipas vermelhas. Você deveria tê-las visto, circulando alegremente na grama verde escura.
Eu passei pelo meio da festa delas, cumprimentando cada uma com um aceno de cabeça enquanto passava, então entrei na capela onde tudo estava em silêncio. Naquele santo lugar eu senti a presença de Cristo, o que foi um grande conforto pra mim naquele dia.
Nenhum anjo dançou à minha frente. Nenhum sino tocou. Era apenas a Sua presença, Sua presença inconfundível naquela capela e na minha vida. Eu sabia que podia confiar Nele em tudo, inclusive no futuro de “nós”. Já sentiu essa paz? Uma confiança silenciosa de que, por ora, isso é tudo de que precisamos. Compartilhar nossas almas. “No sossego e na confiança estaria a vossa paz.”

Ecos - Robin Jones Gunn – Série Glenbrooke

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Tirinhas...#2


E se...



"Você precisa ouvir e entender a verdade. A verdade machuca e a verdade cura, se você deixar. É a verdade que te liberta. Você não vai passar o resto da sua vida com um grande 'se' pairando sobre você. Um grande 'se'? Se eu tivesse feito isso, ou se ele não tivesse dito aquilo. Você pode gastar o resto da sua vida tentando chegar a conclusões para fazer com que se sinta confortável. E nenhuma delas pode ser a verdade. (...) Deus está no controle. O Cristianismo não é nada menos que uma submissão completa a Deus. Você sabe disso. Todos os dias, em todas as situações. Isso significa buscá-lo em primeiro lugar e sempre, e escolher confiar nele mesmo quando é tão difícil que dói. É uma vida de abandono completo ao amado das nossas almas. Significa ir contra a correnteza de tudo o que parece natural e escolher a Deus deliberadamente."

Ecos Robin Jones Gunn – Série Glenbrooke

domingo, 10 de junho de 2012

Ele



O Sol aquecia a pele. Podia ouvir o barulho do vento nas folhas das árvores, assim como seu frescor travesso dançar ao redor do corpo. Caminhava pela estrada deserta em busca de algo, buscando sentir algo.
Por onde ele andaria? Como chamaria a sua atenção? E se ela não fosse o suficiente? E se suas atitudes não fossem as mais adequadas? Como poderia saber?
Ela parou sua caminhada. Olhou em volta constatando que estava sozinha, ninguém a seguia. Sentiu-se triste por ter que trilhar aquele longo caminho sem pessoa alguma acompanhando-a. Respirou fundo. Seus pés doíam e não fazia a mínima ideia de onde estava indo. Se pelo menos ele estivesse aqui..., pensou.
Mas então ali estava ele. Em tudo. Viu que ele poderia se fazer presente no calor do Sol; este seria o calor de seu abraço. Se fazia presente no vento; era quando acariciava seus cabelos. Se fazia presente na estrada; mostrava a direção que devia seguir. Podia ouvir sua voz através do barulho das folhas; que ele mesmo havia desenhado. Podia olhar para o céu e ver a imensidão de seu amor. E mesmo que apertasse os olhos nem assim conseguiria enxergar o universo, que seria do mesmo tamanho dos seus sonhos para ela.
Ele a amava. Muito. Amava-a tanto que a colocou nesta estrada que a levaria até Ele; a melhor coisa que poderia acontecer a ela era encontrá-Lo.
Ele a amava. Amava-a tanto que ficou em silêncio para mostrar que tudo tem seu tempo para acontecer. Amava-a tanto que criou o mundo todinho para que pudesse ver a beleza de Seu interior.
Amava-a tanto que descobriu um jeito de tê-la para sempre com Ele; entregou seu único filho para morrer no lugar dela.
Ele a amava a ponto de fazê-la descobrir que nem tudo precisa ser visto para existir.
E este ele que ela tanto procurava era Deus.

Por Prii.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Nele, sou Nova Criatura



"Tanto tempo fora dos caminhos do Senhor, tanto tempo perdido, tantas lágrimas em vão, sonhos perdidos. 
Mas hoje não, tudo agora mudou. 
Bastou apenas um passo pra Deus e Ele me ergueu, está curando todas feridas. 
Tempos perdidos, todas cicatrizes. 
Me renovando a cada dia, a presença dele é real em minha vida. 
Sem Deus não posso dar nem um passo. 
Sem Ele não sou absolutamente nada. 
Ele é fiel! Tenho certeza que ainda vai mudar muito em minha vida. 
E tudo será para honra e glória Dele, para mostrar que sirvo o Deus do Impossível.
Eu te amo, meu Deus!"

Por Júnior Zalasko

"Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo." 
2 Coríntios 5:17

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Perdão



Em Mateus 18.23 ao 35, Jesus nos conta a história de um rei que resolveu ajustar as contas com os seus servos.
Um desses servos devia uma quantia muito grande pra esse rei, para que a dívida fosse paga o rei ordenou que tudo que aquele homem possuía, incluindo mulher e filhos, fosse vendido. O homem tomado pela dor de perder sua família implorou ao rei um novo prazo para saldar a dívida, o rei vendo a tristeza do homem perdoou-lhe a dívida.
Mas, aquele homem que havia acabado de ser perdoado pelo rei encontrou no caminho um servo que lhe devia e com violência ordenava ao homem que lhe pagasse a dívida. De nada adiantou ao homem implorar pelo perdão da dívida pois o homem anteriormente perdoado pelo rei não se compadeceu dele mandando o para a cadeia.
Quando o rei soube do acontecimento mandou chamar o homem e indignado disse ao homem que ele deveria ter perdoado a dívida como tinha sido perdoado. Mandou o homem para a cadeia e este, preso, foi castigado todos os dias até que lhe pagasse toda a dívida. Da mesma forma o Pai fará àquele que não perdoar o seu irmão.
O perdão depende totalmente de você, a partir do momento que Deus te perdoou de seus pecados com a morte de Cristo na cruz, isso deve se refletir na sua convivência com o próximo. Receber o perdão de Deus e perdoar aquele que nos ofendem são duas coisas ligadas que andam sempre juntas. A oração deixada a nós por Jesus nos mostra isso claramente “Perdoa as nossas ofensas como também nós perdoamos as pessoas que nos ofenderam. [...] Porque, se vocês perdoarem as pessoas que ofenderem vocês, o Pai de vocês, que está no céu, também perdoará vocês. Mas, se não perdoarem essas pessoas, o Pai de vocês também não perdoará as ofensas de vocês.” Mateus 6.12-14,15.
A morte de Jesus na cruz do Calvário foi o maior ato de amor que concede perdão pela nossas dívidas até os dias atuais. Jesus não tinha pecado, Jesus não era responsável pela decadência e perdição da humanidade, Jesus concedeu perdão àqueles que o chicotearam. Ele precisava vir e se sacrificar por nós? Era sua responsabilidade? Não! Nunca foi! O ato da morte Dele na cruz foi amor, Ele nos concedeu perdão por amor.
Penso que perdoar não é algo que se dá apenas quando alguém nos pede, perdão também se dá como um ato de humildade, como um ato de renúncia ao próprio ego, dá-se perdão sem ter cometido algo contra aquele que o ofendeu. Perdão é um ato de amor.
O perdão nos leva a alcançar a plenitude da comunhão com Deus. Eu digo que a chave para alcançarmos as bênçãos de Deus está no perdão. Um coração preparado pra receber o melhor de Deus tem que ser um coração perdoador. Um coração preparado pra alcançar seus objetivos pessoais tem que ser um coração perdoador. De nada adianta um cristão ser realizado em todas as áreas de sua vida tendo um coração com mágoas, um coração carente de perdão.
Perdoar é engolir o próprio orgulho, é renunciar os preconceitos, é passar por cima da dor, da mágoa, do rancor, do ódio, do próprio ego, perdoar é amar.


Por Lorena Mendonça

sábado, 2 de junho de 2012

Oi, Coração




Há muito tempo que não parávamos pra conversar.
Há coisas que te entristecem, eu sei.
Há coisas que te alegram, também sei que há.
Mas sabe, coração, todas essas coisas nos ensinam.
Nos ensinam a esperar pelo tempo do Pai
Ah, o tempo do Pai é o melhor.
Sempre foi. Sempre será.
Por isso, coração, nas próximas coisas que virão.
Por mais que seja angustiante, espere.
Por mais algo que te entristeça, espere.
E, por mais que algo te alegre, também espere.
Afinal, na alegria não é sensato precipitar.
Na tristeza, não é sensato desesperar.
E, creia, depois da angústia algo melhor virá.
Então, espere pelo tempo do Pai, coração.
Espere pelo melhor.


Por Lorena Mendonça
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