sexta-feira, 31 de maio de 2013

Quero ser como Brejeiro, o paulama de Nárnia



"A Cadeira de Prata é o livro publicado logo após A Viagem do Peregrino da Alvorada (Se Deus quiser, vai ter o filme!).
No meio de uma história de muitas lutas vencidas, muitos medos superados e muitas vidas mudadas, uma criatura em especial se destaca.
Seu nome é Brejeiro e ele é um PAULAMA, uma raça diferente de humanoides, existente apenas no universo de Nárnia.
Em um determinado momento na história, a Rainha Verde (que simboliza o mal), tenta convencer os personagens centrais da história (Eustáquio, Jill, Príncipe Rilian e inclusive o Brejeiro) de que não existe Aslam (que simboliza Deus, nosso Grande Leão), que tudo não passa de um fruto da nossa imaginação, de um sonho. A Feiticeira/Rainha apanhou um punhado de pó verde e lançou no fogo. Um aroma encheu o lugar, tornando difícil o raciocínio. Ela começa, então, a entoar uma canção, lançando um feitiço sobre os meninos, fazendo com que estes, apesar de tentarem resistir duramente no início, passem a acreditar que realmente tudo que eles sempre acreditaram nunca existiu.
É então que o paulama entra em ação.
Com muita ousadia, correu em direção ao fogo e com seus pés apagou as brasas, quebrando o feitiço, pois, como ele mesmo chega a afirmar, não há nada como um impacto doloroso para desfazer certas espécies de magia.
Ele então diz com todo autoridade: “Vamos supor que nós sonhamos, ou inventamos, aquilo tudo…até Aslam. Vamos supor que sonhamos: ora, nesse caso, as coisas inventadas parecem um bocado mais importantes do que as coisas reais. Vamos supor então que …este seu reino seja o único mundo existente. Pois, para mim, o seu mundo não basta. E vale muito pouco… Estou do lado de Aslam, mesmo que não haja Aslam. Quero viver como um narniano, mesmo que Nárnia não exista.”
E então a Feiticeira é destruída.
Muitas vezes, nós jovens nos achamos numa situação de pecado tão envolvente (tal qual o feitiço da Rainha Verde) que nos esquecemos do que Deus fez, de quem Ele é e do porque devemos crer nele, mesmo que as circunstâncias (ou a voz do inimigo) digam o contrário. É muito fácil ser como uma criança mimada, que na hora de ter que ser “boazinha” (geralmente, na frente dos outros), ela sabe. Mas na hora que a alma dela grita, desejando fortemente algo, ela o faz sem medir as consequências e sem atentar ao que aprendeu sobre o certo e o errado.
Precisamos nos dias de hoje ser jovens-paulamas, ter ousadia pra no meio do envolver denso da tentação, correr com autoridade e pisar no fogo, apagando as brasas do pecado, declarando que Ele é Senhor sobre nossas vidas e que sabemos que devemos obedecê-lo, mesmo que isso não esteja tão claro no meio do “convite” tão irresistível ao pecado.
“Se teu olho te faz pecar, arranca-o”. Isso quer dizer, que tem hora que a gente precisa ser violento pra lutar contra o pecado. Eu fico feliz pois tenho visto uma juventude se levantado e dizendo sim à santidade, ao compromisso, ao ter um coração rasgado, entrelaçado com o do Senhor, dizendo sim aos valores eternos! Eu quero fazer parte dessa revolução! Eu decidi ser um jovem-paulama!"
“Alegre-se, jovem, na sua mocidade! Seja feliz o seu coração nos dias da sua juventude! Siga por onde seu coração mandar, até onde a sua vista alcançar; mas saiba que por todas essas coisas Deus o trará a julgamento.” Eclesiastes 11.9

Autor: Samuel Kramer
Fonte: http://www.samuelkramer.blogspot.com/

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Quarto - Henrique Cerqueira



Quando entro no meu quarto eu quero me esquecer de tudo e me aquietar
De tantos pensamentos, tudo ao mesmo tempo. Tudo que eu vivo a buscar.
Quando eu fechar a porta eu quero me esquecer do mundo e me despir.
Só uma coisa eu quero tudo, que eu quero tudo do Teu fluir.

Se houver algo errado, se eu houver pecado, ó vem me revelar
Eu quero ser lavado, sim, ser perdoado.
Eu quero confessar.
E pela fé no novo e vivo caminho eu quero contemplar o Teu rosto
E ouvir Tua voz.
Só assim pra consertar o que é tão complicado (do meu coração)
Tua presença consertar tudo que está errado (do meu coração)
Essa Tua presença é tudo, tudo, tudo.

É tudo que eu preciso
É tudo que eu desejo
É tudo que eu mais quero
É tudo pra mim

Sozinho no meu quarto vem, ó Deus, Sua palavra me revelar (me revelar)
Sozinho como Cristo no seu canto procurava se alimentar (se alimentar)
Pra ter forças e cumprir Sua vontade, morrer naquela cruz
E a minha que eu leve ressurreto todo dia brilhando a Sua luz.

E eu não quero o erro de querer só os milagres Teus
Eu quero ter Sua presença inteira e todos os males meus
Basta só uma palavra Sua pra reformar o meu universo
À Sua imagem.
E se abrir meu mar vermelho não for Tua vontade (do Teu coração)
Se Tua voz não estiver no fogo ou tempestade (do Teu coração)
Se for numa simples brisa no meio da noite

É tudo que eu preciso
É tudo que eu desejo
É tudo que eu mais quero
É tudo pra mim

Quando entro no meu quarto eu quero me esquecer de tudo


quarta-feira, 8 de maio de 2013

Um poema.




“A face de todo o mundo mudou, penso eu, 
Desde a primeira vez em que ouvi as pegadas de tua alma 
Move-se tranquila, oh tranquila, ao meu lado. 
Encontrei-me em ti, e sobrevêm de ti 
Minha alma com toda satisfação deseja: 
Porque as bênçãos de Deus envergonham 
os melhores sonhos do homem.” 

Por Elizabeth Barrett Browning
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