No início de seu casamento, o Reverendo E.V. Hill e sua esposa, Jane, enfrentaram dificuldades financeiras. Ele insensantamente investiu em um posto de gasolina e o negócio faliu. O dinheiro era pouco. O Dr. Dobson que ouviu o Reverendo Hill compartilhar sua história no funeral de Jane, a conta desta forma:
Pouco tempo depois do fiasco com o posto de gasolina, E. V. chegou uma noite em casa e encontrou tudo apagado. Quando ele abriu a porta, viu que Jane tinha preparado um jantar à vela para os dois. “O que isto significa?” ele disse com seu humor característico.
“Bem,” disse Jane, “vamos comer à luz de velas esta noite.”
E.V. achou aquilo uma grande ideia e foi para o banheiro lavar as mãos. Ele tentou acender a luz e não conseguiu. Então tateou até o quarto e apertou outro interruptor. A escuridão continuava. O jovem pastor voltou para a sala de jantar e perguntou a Jane por que a eletricidade estava cortada. Ela começou a chorar. “Você trabalha tanto e estamos tentando,” disse Jane, “mas é muito difícil. Eu não tinha dinheiro suficiente para pagar a conta de luz. Não queria que você soubesse então achei que deveríamos comer à luz de velas.” O Dr. Hill descreveu as palavras de sua esposa” com intensa emoção: “Ela poderia ter dito: ‘Nunca passei por uma situação assim antes. Fui criada na casa do Dr. Caruthers e nunca tivemos a luz cortada.’ Ela poderia ter magoado meu espírito; ela poderia ter me destruído; ela poderia ter me desmoralizado. Ao invés disto ela disse: “De algum modo a luz voltará. Mas vamos comer hoje à luz de velas.”
Meus olhos se encheram de lágrimas quando li esta história. O otimismo da senhora Hill e a determinação de passar pelos momentos difíceis com seu marido exemplificam duas qualidades que desejo em minha própria vida e oro para que minha esposa tenha. Procuro alguém que acenda velas ao invés de amaldiçoar a escuridão.
Joshua Harris em "Eu Disse Adeus ao Namoro"